A pesquisa da Fecomércio e do Sebrae Paraná mostra que pouco mais de 64% dos paranaenses vão presentear neste Dia dos Namorados. Segundo as duas entidades, é o melhor resultado da série histórica, iniciada em 2016, e revela, apesar da inflação em alta, uma retomada do consumo na data, já que nos últimos dois anos o percentual dos que pretendiam dar presente não passou de 58%.

Entre os que não vão ou não sabem se vão presentear alguém no próximo domingo, o principal motivo alegado por quase 65% dos entrevistados é a falta de um namorado ou companheiro. Outros 14% afirmaram não celebrar a data e pouco mais de 13% estão sem dinheiro mesmo.

Como sempre, roupas, bolsas e calçados continuam na preferência dos namorados e namoradas, com quase metade das respostas. Mas, tem ainda os que preferem um jantar romântico ou um programinha mais íntimo. Essa foi a opção escolhida por 25% dos ouvidos pela sondagem.

O valor médio do presente diminuiu um pouco em relação a 2021, caindo de R$151 para R$147. Mais um reflexo da alta da inflação. E os homens devem gastar mais, mostra a pesquisa. O tíquete médio entre eles deve ser de R$162 e o das mulheres chegar a R$130.

O consultor econômico da Associação Comercial e Industrial de Londrina, Marcos Rambalducci, chama atenção para o consumo do setor de serviços no Dia dos Namorados, que segue disputando o posto de terceira data mais importante para o comércio.

A pesquisa mostra ainda que o dia é dos namorados, mas quem vai presentear mais são os casados, 54%. A intenção de dar o presente é maior entre os homens, 75%. Já entre as mulheres, 55% disseram que pensam em comprar algo.

Rambalducci destaca a melhora do cenário econômico e o fim das restrições e diz que a expectativa do setor para este ano é de uma alta de cerca de 15% no faturamento. 

As lojas de shopping continuam como local preferido pelos entrevistados e com folga. Já o comércio de rua perdeu espaço, mas ainda consegue atrair cerca de um terço dos consumidores que vão presentear.

Outro dado da pesquisa é que o cartão de crédito vai ser muito menos usado este ano, na comparação com 2021, apenas 22% vão comprar o presente com essa forma de pagamento.