A operação foi desencadeada pelo Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Londrina do Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa, o Gepatria e da Promotoria de Justiça de Faxinal.

É o âmbito da Operação Resto, que apura a prática de atos de improbidade, especialmente dano ao erário e enriquecimento ilícito. As ordens judiciais foram cumpridas em Faxinal, Tamarana, Jardim Alegre, Ivaiporã, Curiúva e Sapopema.

O promotor Renato de Lima Castro disse que as provas obtidas nas investigações foram fartas e que o prefeito utilizava funcionários municipais para fins particulares

Também de acordo com o Ministério Público no esquema havia o envolvimento da família do prefeito de Faxinal e de secretários municipais.

As investigações apontaram que empresários da região de Faxinal e Jardim Alegre teriam realizado movimentações bancárias suspeitas com o atual prefeito, secretários municipais e familiares do chefe do Executivo, em valores que ultrapassam R$ 1 milhão

O objetivo era ter favorecimento em licitações conduzidas pelo Município, em especial procedimentos que envolviam recapeamento asfáltico, fornecimento de peças e manutenção de veículos da frota municipal, bem como contratação de mão de obra terceirizada e serviços de engenharia.

Os mandados foram expedidos pelo Juízo da Fazenda Pública de Faxinal, que ainda determinou a indisponibilidade de bens dos investigados. O valor é de quase 2 milhões de reais em contas bancárias, veículos e imóveis.