QUINTA, 27/10/2016, 18:50

Moradores de dois bairros da região sul de Londrina devem desembolsar mais de R$ 4 milhões para implantar a Central de Monitoramento da Guarda Municipal

A previsão é fazer uma nova sede da Central de Monitoramento que hoje está localizada no prédio da Caapsml.

Assim como o prédio da prefeitura de Londrina passa por uma reforma geral, o prédio da Caapsml, ao lado da prefeitura deve também passar pelo mesmo procedimento, já que a estrutura apresenta vários problemas hidráulicos, elétricos e estruturais.

Com isso a Central de Monitoramento da Guarda Municipal, hoje sediada no prédio da Caapsml precisará sair de lá.

Pensando na modernização do sistema e de melhorias na segurança da região, moradores de dois bairros da região sul de Londrina, Gleba Palhano e Vale dos Tucanos, decidiram unir-se para um investimento com custo alto, mas que trará benefícios à comunidade.

A ideia é implantar a Central de Monitoramento da Guarda no bairro, onde foi sediada a Associação Galvão Bueno. Para isso vão ser gastos só para implantação do projeto nos dois bairros mais de R$ 4 milhões. Como a sede ainda vai abranger as mais de 270 câmeras de segurança que existem em prédios e espaços públicos de toda a cidade o custo seria acima de R$ 8 milhões no total, ou seja, os dois bairros custeariam pelo menos 50% do projeto.

Segundo um morador da região sul e membro do Conselho dos Moradores da Gleba Palhano, Alexandre Saito, o projeto está divido em várias fases. E busca a efetivação da central por meio de Parceria Público Privada – PPP, e inclusive com reuniões já entre construtoras da cidade que ajudariam na finalização da obra do prédio da Associação Galvão Bueno que seria cedida pela prefeitura de Londrina.

De acordo com o Secretário de Defesa Social, interino, Deividy Leal, tudo será feito dentro do rigor da lei e com consulta á Procuradoria Geral da Prefeitura de Londrina. E os projetos devem ser acompanhados passo a passo a fim de gerar benefícios não só a um determinado grupo, mas para toda a cidade.

A previsão é que em até seis meses o projeto já seja colocado em prática.

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