QUARTA, 11/11/2020, 18:21

Móveis, eletrodomésticos e materiais de construção puxam retomada do comércio paranaense

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo IBGE, o crescimento foi de 1,2% em setembro, em relação a agosto, e de 7,7%, em relação a setembro do ano passado.

É um cenário otimista para a economia, o quinto avanço consecutivo no crescimento do comércio paranaense. O comércio varejista do Paraná foi o segundo que mais contratou no mês de setembro, com 5.398 novas carteiras assinadas, segundo o Caged. Foi uma melhora de 7,7% entre setembro deste ano e o mesmo mês do ano passado. Os produtos que mais venderam foram móveis, com 43,2% do bolo, eletrodomésticos, com 21,4%, e materiais de construção, 21%. Artigos médicos, ortopédicos ou farmacêuticos, juntamente com os cosméticos somaram 13,7%. O setor de veículos, motocicletas e peças ficou em quinto, com 10,7%. Ovhanes Gava, do Sincoval, avalia que é um bom indicativo para as tradicionais vendas de fim de ano.

No acumulado, o Paraná ainda sente as perdas em relação ao ano passado. A crise do coronavírus afetou, especialmente, setores como o de tecidos, vestuário e calçados; livros, jornais, revistas e papelaria e também o setor de veículos e peças. A expectativa agora é em relação ao adiantamento prometido pelo Governo do Estado, no pagamento do 13.o salário e até nos salários de janeiro dos servidores, que devem cair na conta em 24 de dezembro.

O presidente do Sincoval apela, no entanto, para o consumo consciente. Para que os consumidores aproveitem as oportunidades mas evitem um endividamento excessivo, para que o crescimento seja sustentável enquanto durar a pandemia.

Segundo a Confederação Nacional do Comércio, o endividamento dos paranaenses chegou ao menor índice desde o início da pandemia. Cerca de 89% das famílias do Estado possuíam algum tipo de dívida, no menor patamar desde abril. Esse número é inferior ao endividamento registrado em outubro do ano passado, que correspondia a 90,7%.

Por Livia de Oliveira

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