O novo inseticida para controle do Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika já foi aprovado para uso em todo o país pela Anvisa. O Fludora Co-Max vai ser usado no fumacê junto com o Cielo, produto que enfrenta forte escassez no mercado mundial, e segundo a Secretaria Estadual de Saúde, deve chegar ao estado até o fim de maio.

O novo inseticida também pode ser usado no chamado equipamento costal motorizado e, assim como o Cielo, é recomendado em situações de emergência, como surtos e epidemias, já que tem como alvo apenas os mosquitos adultos.

Em entrevista manhã desta terça-feira, o secretário Estadual da Saúde, Beto Preto, afirmou que, apesar de sua importância no combate ao mosquito, o fumacê só resolve uma parte do problema.

De acordo com o Ministério da Saúde, os dois produtos, comprados no mercado internacional, têm previsão da chegada ao Brasil até a primeira quinzena de maio e só então o governo federal deve iniciar a distribuição para os estados.

Em relação aos números das três doenças, o novo boletim da Sesa, divulgado nesta terça-feira, confirmou quase 7 mil novos casos e mais seis óbitos por dengue em relação à semana passada. Com os novos dados, o Paraná soma pouco mais de 35.400 confirmações e 21 óbitos no atual ano epidemiológico, iniciado em agosto de 2022.

No caso da chikungunya, o Estado tem 283 casos, 52 a mais que no último informe, e não registrou novas mortes, permanecendo com dois óbitos. A maioria das confirmações, segundo a Sesa, são autóctones e se concentram na região Oeste do estado, principalmente em Foz do Iguaçu.