Números que preocupam e fazem com que o estado mantenha o alerta e a vigilância, assim o secretário Estadual de Saúde, Beto Preto, classificou a situação da dengue no Paraná. De acordo com o último boletim da Sesa, o total de casos confirmados no Estado de julho do ano passado até agora chega a quase 160 mil. Para se ter uma ideia do tamanho do problema, em apenas uma semana, foram 15 mil novas confirmações no Estado.

O Paraná soma agora 122 mortes provocadas pela doença nesse período. Foram onze apenas esta semana. E três delas aqui em Londrina. Uma idosa de 93 anos, portadora de diabetes; uma mulher de 55 anos, sem comorbidades, e uma jovem de 24 anos, também sem doenças associadas.

Os outros óbitos causados pela dengue no estado foram registrados em Medianeira, Foz do Iguaçu, Cianorte, Maringá, Alvorada do Sul, Florestópolis e Quatro Pontes.  A epidemia já atinge 223, das 399 cidades paranaenses. Nelas, a incidência de casos é maior que 300 por 100 mil habitantes.

Depois da divulgação do balanço pela Sesa, o secretário Beto Preto comentou os números e alertou a população para que não se descuide da dengue, mesmo nesse período de pandemia.

Só esta semana, sete municípios do Estado entraram para a lista das cidades em situação de epidemia, Parananaguá, Sertanópolis, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Campina da Lagoa e Kaloré.

Outros 24 passaram para o estado de alerta, quando há uma incidência de mais de 100 casos autóctones confirmados por 100 mil habitantes. Ainda segundo o boletim da Sesa, 70 municípios têm registros de casos graves de dengue.