A obra de prolongamento e duplicação da Rua Constantino Pialarissi, ao lado da Universidade Estadual de Londrina (UEL), está bem atrasada.

Iniciada em agosto de 2024 e com previsão anterior de ser entregue no dia 19 de junho deste ano, a obra tem apenas 33% dos serviços executados até o momento. O que se pode ver no local é um trabalho de adaptações, como a realocação de postes que ficaram no meio da rua e execução de calçadas e do canteiro central. Além disso, o trecho que passa atrás da UEL ainda segue sendo asfaltado.

A via é considerada estratégica por ser um eixo de ligação entre as regiões oeste e sul de Londrina. O trecho compreende o prolongamento entre a PR-445 e a Avenida Gil de Abreu. O investimento já ultrapassou os R$ 33 milhões. A nova expectativa da prefeitura para entrega das obras é no dia 15 de dezembro deste ano. Mas a secretaria de obras reconhece que será necessário um novo aditivo de prazo.

Em nota, a prefeitura de Londrina informou diversos motivos para os atrasos das obras, entre eles, os quatro meses necessários para a liberação de uma licença ambiental, que não estava prevista em contrato e acabou impactando o andamento da obra.

Outra interferência no andamento da obra foi a presença de duas redes de esgoto e uma de água no alinhamento da pista entre as ruas Takabumi Murata e Pedro Faria. A secretaria de obras já solicitou o remanejamento delas à Sanepar, que está elaborando os projetos para essa realocação. Além disso, apesar de ter sido iniciada, a obra tinha dois terrenos em seu traçado que não foram desapropriados pela antiga gestão. Esse processo está em andamento.

Outro detalhe é que a rede elétrica ainda está em aprovação na Copel. A pista também necessitou de uma alteração, em um trecho de uns 200 metros, para se adequar ao nível de um lote do proprietário.

Vale lembrar que o recurso vem de um financiamento da Prefeitura junto à Caixa Econômica Federal, mais uma verba do Fundo Municipal de Saneamento.