Reparos na rodoviária podem demorar mais de 40 dias
A CMTU destaca que não há garantia de solução definitiva, visando apenas reduzir os efeitos das infiltrações
O Terminal Rodoviário de Londrina enfrenta sérios problemas com goteiras há muitos anos. A chuva que atingiu Londrina na segunda-feira (13) entrou para as estatísticas dos dias de transtorno aos usuários que, por lá, encontraram vários baldes espalhados pelo local e o piso bastante molhado.
A rodoviária é administrada pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), que, em nota, informou que as goteiras na entrada da rodoviária vêm da laje que fica abaixo das cinco plataformas que estão sendo interditadas. Esta laje é a parte mais afetada.
Vale lembrar que, em 1988, ano em que o terminal começou a funcionar, já havia sido aplicada uma camada de asfalto sobre as lajes como tentativa de minimizar as infiltrações.
Outra informação repassada pela administração da rodoviária é que os ônibus circulando pelo local, em movimento, não são a origem do problema, mas o ônibus que fica manobrando ou fica parado sobre essa laje acaba colocando uma vibração que pode estar ajudando a comprometer uma parte daquela estrutura, isso em função da área de manobra e o peso desses veículos.
A CMTU ressalta que o problema é antigo, é que atualmente os ônibus possuem 15 m, dois andares e vários eixos, e que ficam realizando manobras o tempo todo sobre essa laje. Afirmando que, com a simples remoção das plataformas, é possível aliviar um pouco a pressão sobre a laje afetada, o que pode reduzir a infiltração da água. Sendo essa a primeira solução paliativa para o caso.
Outras soluções preveem ainda uma tentativa de impermeabilização em algumas áreas localizadas na parte inferior do terminal, especialmente onde foram abertas janelas técnicas para inspeção da laje. O objetivo é avaliar o comportamento da estrutura com essa intervenção.
A nota da CMTU complementa ainda que a execução dessas medidas emergenciais deve levar cerca de 40 dias, mas o prazo certo depende de muitas variáveis, principalmente da diminuição do volume de chuva. A companhia destaca que não há garantia de solução definitiva, visando apenas reduzir os efeitos das infiltrações.