O Sindicato dos Bancários de Londrina tem acompanhado com preocupação a evolução da pandemia de coronavírus nas agências da cidade. Em sete meses, ou seja, desde maio, 24 unidades precisaram ser fechadas depois que um ou mais funcionários apresentaram sintomas da doença, cinco delas no mês passado. Sempre quando isso acontece, o atendimento é suspenso por pelo menos 24 horas para a desinfecção do espaço e a testagem do pessoal que teve contato com o servidor infectado. Depois disso, o serviço é retomado por uma equipe de contingência.

Até o momento, pelo menos dez bancários testaram positivo para coronavírus. Um deles, de acordo com o sindicato, precisou ser internado na UTI para o tratamento contra a doença. Há, ainda, um número grande, não contabilizado, de profissionais terceirizados que trabalham nas agências, e que também já foram contaminados. Um vigilante, inclusive, não resistiu aos sintomas da infecção e acabou morrendo na cidade. As informações foram repassadas à CBN pelo diretor financeiro do Sindicato dos Bancários de Londrina, Laurito Lira Filho.

De acordo com o diretor, o sindicato chegou a fechar um acordo com os bancos para aumentar a segurança de funcionários e clientes, mas as medidas de contenção acabaram sendo relaxadas pelos critérios estabelecidos pelo próprio poder público.

Em Londrina, segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde até chegou a oferecer um curso aos funcionários para reforçar as medidas, mas apenas um banco aceitou participar da iniciativa.