Com os três casos confirmados na semana, o Paraná soma 104 mortes provocadas pelo vírus da Influenza de 1º de janeiro até a terça-feira, 3 de setembro. O número foi divulgado nesta quarta pelo Informe Influenza da Secretaria Estadual de Saúde, que monitora semanalmente os registros das síndromes respiratórias no Paraná.

As três mortes ocorreram em Curitiba, com uma mulher, 93 anos; São Mateus do Sul, também com uma senhora de 82 anos; e Foz do Iguaçu, com outra idosa de 78 anos. A faixa etária acima dos 60 anos é a que registra o maior número de mortes por gripe, com mais da metade dos casos. Além da idade, outro fator de risco são as doenças crônicas, como o diabetes, a obesidade e a pneumonia. Foi o caso de todas as três pessoas que faleceram. Elas também não tinham sido vacinadas.

De acordo com o boletim da Secretaria Estadual de Saúde, o Paraná registrou até agora em 2019, 527 casos de Influenza. Sendo o vírus H1N1 o subtipo com maior circulação, responsável por mais de 80% das confirmações. As regiões que apresentam mais casos da doença no ano são a Região Metropolitana de Curitiba, com 171; Foz do Iguaçu, 58 ; Ponta Grossa, com 36, e a região de Maringá, com 25 casos confirmados.

Todos os subtipos da gripe são transmitidos da mesma forma: pelo contato com gotículas da saliva e com secreções respiratórias de pessoas infectadas. O vírus pode ficar ativo de 2 a 8 horas em várias superfícies, por isso a recomendação dos médicos é higienizar as mãos com freqüência. Além disso, cobrir o nariz e a boca quando espirrar ou tossir, não compartilhar objetos de uso pessoal e manter os ambientes sempre ventilados.

Os sintomas da influenza incluem febre alta, acima de 38°, dor muscular, de garganta, além de dor de cabeça e tosse. Em caso de suspeita de Influenza, a Secretaria Estadual de Saúde recomenda que a pessoa procure imediatamente uma unidade de saúde.