A Sesa – Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta terça-feira (05), o Informe Semanal da Dengue. Na última semana, foram confirmados 15.361 novos casos e 14 mortes pela doença. No atual período sazonal que começou em julho do ano passado, o Paraná contabiliza 73.928 casos confirmados e 37 óbitos.

O atual informe epidemiológico registrou também 187.594 notificações, 46.122 casos em investigação e 61.130 descartados.

As Regionais de Saúde com mais casos confirmados de dengue são a 16ª RS de Apucarana (15.541), 10ª Cascavel (8.340), 8ª RS Francisco Beltrão (6.502), 17ª RS de Londrina (6.463) e 15ª RS de Maringá (6.388).

Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (10.402), Londrina (5.128), Maringá (3.560), Paranavaí (3.015), Cascavel (2.898), Ivaiporã (2.240), Quedas do Iguaçu (1.875), Dois Vizinhos (1.616), Jandaia do Sul (1.608) e Antonina (1.470).

As 14 mortes são de pessoas entre 31 e 92 anos, cinco delas sem comorbidades. A 17ª Regional de Saúde de Londrina registou quatro óbitos, o maior número do boletim: 2 eram residentes em Londrina, 1 de Cambé e 1 de Rolândia.

O novo boletim confirmou ainda 11 novos casos de chikungunya, somando 79 confirmações da doença. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus.

A Sesa também publicou o primeiro informe entomológico deste ano, o monitoramento que permite identificar regiões com aumento na proliferação do mosquito Aedes aegypti. Entre 1º de janeiro e 29 de fevereiro, dos 334 municípios que encaminharam as informações, 37 estão dentro da situação de risco de epidemia, 198 em alerta e 96 em situação satisfatória para o Índice de Infestação Predial. As outras cidades não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.

O Governo do Estado anunciou também um aporte adicional de recursos de R$ 93 milhões para auxiliar os municípios. O valor será distribuído entre diversas áreas e tem como finalidade aprimorar o atendimento hospitalar, garantir a disponibilidade de insumos, instrumentalizar as equipes de agentes comunitários de saúde e intensificar a vigilância em saúde.