QUARTA, 20/04/2022, 12:00

Paraná decreta estado de epidemia de dengue

Sesa confirmou mais de 6.600 novos casos da doença, na última semana. Estado soma aproximadamente 80 mil notificações no atual período epidemiológico.

Com um crescimento expressivo no número de casos da dengue ao longo das últimas semanas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) decretou estado de epidemia, no Paraná. Somente no último boletim divulgado pela pasta, na última terça-feira (19) mais 6.601 positivações foram registradas. Em um aumento de quase 40%, em comparação à semana anterior.

O novo relatório também apresentou 14 mil novas notificações, além de mais nove municípios que tiveram confirmações da doença, totalizando 287 cidades paranaenses, no atual período epidemiológico, que teve início em agosto de 2021 e segue até julho deste ano. 

Uma epidemia é caracterizada por um grande crescimento de novos casos, como também a rápida disseminação de uma doença e que, após um determinado intervalo de tempo, perde força. Com isso, a situação sanitária tende a voltar à normalidade.

Desde o início do atual ciclo de monitoramento da doença, no ano passado, o Paraná soma 23.161 positivações e 80.004 notificações da dengue. O maior volume de casos está concentrado na Regional de Saúde de Francisco Beltrão, com aproximadamente 9.700 confirmações. A região oeste do estado também apresenta um grande volume de suspeitas da doença, assim como a região norte.

O secretário estadual de Saúde Cesar Neves diz que, diante do atual cenário da dengue, a pasta tem reforçado as medidas de combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença.

Não é a primeira vez em que o Paraná sofre com a dengue. Entre 2019 e 2020, o estado passou por uma grave epidemia, em que mais de 227 mil casos foram confirmados e 177 pessoas morreram, no estado, por conta da doença.

Entre os cuidados recomendados para evitar a proliferação do Aedes aegypti está a eliminação de materiais que podem acumular água parada, como pneus, garrafas pet, latas, além da manutenção adequada de calhas e caixas d’água, por exemplo.

A reportagem da CBN Londrina tentou contato com a Secretaria Municipal de Saúde para mais informações sobre os dados epidemiológicos da dengue aqui na cidade, mas, até o fechamento da matéria, não tivemos retorno.

COM INFORMAÇÕES DA AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

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