O novo boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou 141 novos casos e 1.447 notificações da dengue, no Paraná. Os números atualizados foram divulgados na última terça-feira (6). O relatório também informou a primeira morte por conta da doença no atual ciclo epidemiológico. Trata-se de uma mulher de 73 anos, moradora do município de Maripá, na região oeste do estado. A vítima apresentava comorbidades.

Com os novos dados, o Paraná soma 529 positivações e 5.206 notificações da dengue neste período de monitoramento, que começou em agosto deste ano e segue até julho de 2023. Em relação aos casos confirmados, houve um crescimento de cerca de 36% em comparação ao boletim anterior, do dia 30 de agosto, quando o estado tinha 388 diagnósticos positivos. Quanto às notificações, o aumento foi de aproximadamente 38%.

A quantidade de municípios que registraram casos também apresentou elevação, passando de 103 para 122. Destes, 98 tiveram quadros de autoctonia. Quando o paciente contrai a doença na mesma cidade em que reside.

Ainda de acordo com o levantamento da Sesa, a Regional de Saúde de Londrina é a que tem o maior número de notificações, no momento, com 1.426 registros. Até agora, foram 55 confirmações e outros 993 casos seguem em análise.

Para evitar a dengue, a população deve estar atenta a possíveis focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor e que se reproduz em água parada. É importante eliminar estes potenciais criadouros do inseto. Dessa forma, as orientações passam por cobrir caixas d’água e piscinas sem uso, preencher pratinhos de vasos de plantas com areia, como também fazer a manutenção de calhas, por exemplo.

Além disso, entulhos e materiais de construção devem ser descartados de maneira adequada. Também é recomendado que garrafas e vasos que estão vazios sejam colocados com a boca para baixo, como forma de impedir o acúmulo de água.

Manchas vermelhas na pele, dor de cabeça e febre alta, acima dos 38ºc, estão entre os sintomas da doença. Em casos em que a dengue se agrava, o paciente também pode apresentar sangramento de mucosas, dores abdominais intensas e vômitos persistentes.