Prefeitura inicia nova etapa de limpeza no galpão do antigo Instituto Brasileiro do Café
Estudos apontam insalubridade e uso irregular do espaço, que abriga materiais de três secretarias municipais
Nesta quarta-feira (30), a Prefeitura de Londrina iniciou mais uma etapa da limpeza e organização do almoxarifado/galpão do antigo IBC, na zona oeste.
De acordo com Guilherme Arruda, Controlador-Geral do Município, nessa fase dos trabalhos, a administração municipal está separando e destinando os resíduos de MDF (material feito a partir de fibras de madeira e resinas sintéticas) para uma empresa de reciclagem que opera na cidade e é especializada nesse tipo de produto.
Vale destacar que o descarte do MDF requer atenção especial devido aos produtos químicos presentes em sua composição, entre eles o formol, que podem ser prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana.
O descarte inadequado em aterros sanitários pode gerar a liberação de gases poluentes, como o metano, além de contaminar o solo e a água.
Em maio, a Prefeitura de Londrina realizou um levantamento patrimonial e listou 14.046 itens inservíveis que serão colocados à venda por meio de leilões públicos previstos para setembro.
Entre os itens catalogados estão aproximadamente 7.300 móveis e mobiliários diversos — incluindo mesas, cadeiras, armários e sucatas, além de 3.640 pneus, peças automotivas e baterias inutilizadas. Também fazem parte do lote cerca de 2.600 equipamentos eletrônicos e dispositivos tecnológicos, como computadores, monitores e aparelhos de áudio e vídeo. Outros 500 itens, de naturezas variadas, completam a lista.
O barracão do IBC também abriga cerca de 25 veículos que foram alvo de furtos ou desmontes ao longo dos anos. Alguns deles, ainda recuperáveis, estão sendo reintegrados à frota após vistoria e manutenção.
A estimativa é que os itens alcancem, juntos, um valor aproximado de R$ 730 mil.