SEGUNDA, 22/09/2025, 12:58

Primavera aumenta risco de alergias e crises respiratórias

Mudança de estação favorece crises em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas

 

A chegada da primavera traz dias mais ensolarados e floridos, mas também aumenta os riscos de alergias respiratórias. Nesta época do ano, o pólen e as mudanças climáticas favorecem sintomas como espirros, coceira, coriza e falta de ar, que afetam principalmente crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas, como asma, rinite e sinusite.

Com a elevação da umidade e das temperaturas, os quadros tendem a se intensificar. Pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o atendimento pode começar nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), com possibilidade de encaminhamento para especialistas, como pneumologistas e alergologistas, quando necessário. Entre janeiro e julho, foram registrados no Paraná mais de 45 mil atendimentos relacionados a alergias ou reações alérgicas.

Os sintomas podem ser confundidos com resfriados ou até pneumonias. Resfriados geralmente causam coriza e febre baixa; a asma provoca chiado recorrente e tosse seca, enquanto a pneumonia apresenta febre alta, tosse persistente e respiração cansada. Nas crianças, esses quadros são comuns nesta época do ano e exigem atenção redobrada dos pais e responsáveis.

Embora não seja possível eliminar totalmente os agentes causadores, algumas medidas ajudam a reduzir as crises: manter os ambientes limpos e ventilados, evitar tapetes e cortinas em excesso, lavar roupas de cama semanalmente, higienizar as mãos com frequência e evitar contato com poeira, pelos, mofo e perfumes fortes. Além disso, fortalecer o sistema imunológico com alimentação equilibrada, hidratação, sono adequado e prática de exercícios físicos contribui para a prevenção.

Por Paulo Andrade

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