Um símbolo do Paraná que virou ícone do combate à desinformação nas eleições. Além do que representa para o estado, a gralha foi escolhida para dar nome ao projeto do TRE paranaense pelo seu potencial de comunicação. Porque, assim como o pássaro, diz o próprio Tribunal Regional Eleitoral, a iniciativa quer se comunicar com a sociedade, disseminando a verdade e com informação de qualidade.

O Projeto Gralha Confere, que já funcionava nas últimas eleições e é gerenciado em parceria com outras instituições públicas e também privadas aqui do Estado, faz a apuração e checagem de uma série de conteúdos suspeitos relacionados ao processo eleitoral e depois desmente, confirma a notícia ou aponta a existência de imprecisão nela.

E nestas Eleições já foram dezenas de checagens de diversos tipos, todas publicadas no site gralhaconfere.tre-pr.jus.br, nas redes sociais do TRE Paraná e nos canais de comunicação das entidades parceiras. A ideia, diz o Tribunal, é aumentar a capacidade de gerar informação, auxiliando a cobertura jornalística das Eleições, ajudando a esclarecer o eleitorado e minimizando a influência da desinformação.

E uma das notícias falsas que mais circulou ultimamente nas redes sociais e aplicativos de mensagem era a de que o uso de camiseta da Seleção Brasileira seria proibido nas eleições. Isso não existe, garante o Tribunal Regional Eleitoral. A lei diz que é permitida a manifestação individual e silenciosa da preferência de cada um, portanto qualquer tipo de camiseta está liberada.

Outra informação falsa, que também circulou muito pela internet nas últimas semanas e que acabou desmentida pelo “Gralha Confere” foi a de que apertar a tecla “confirma” antes do prazo anularia o voto. Isso não pode ocorrer, afirma o TRE, já que enquanto a urna estiver exibindo a expressão “Confira seu voto”, nada acontece ao apertar uma tecla.

As mensagens sobre notícias ou conteúdos suspeitos sobre as eleições que circulam pela internet devem ser enviadas para o WhatsApp do projeto: (41) 3330-8500. Para que a checagem vá adiante é preciso acrescentar imagens, vídeos, links ou outros conteúdos relacionados ao boato. Não são apuradas informações sobre candidatas e candidatos, partidos, coligações e federações.