Sesa identifica mais três casos da variante Delta no Paraná
Uma das confirmações foi no município de Rolândia. Prefeito pede calma e que medidas de prevenção sejam intensificadas.
Após quatro casos da nova cepa do coronavírus terem sido registrados na cidade de Apucarana, no norte do Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou a presença da chamada variante delta em mais três amostras que foram encaminhadas para sequenciamento genômico, realizado pela Fiocruz.
Mas, desta vez, a mutação foi identificada em outros municípios do Paraná. Os casos positivados para a presença desta linhagem do vírus são de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado, Mandaguari, na região de Maringá, e em Rolândia, cidade vizinha à Londrina.
Os três pacientes tiveram que ser internados para tratamento da doença. Um deles, um homem de 28 anos, chegou a receber alta, mas voltou ao hospital, foi intubado e não resistiu às complicações. Já o caso de Rolândia é de uma mulher de 59 anos que se recupera em casa e segue sendo monitorada por equipes de saúde.
O prefeito Ailton Maistro diz que a notícia não é motivo para pânico entre a população e pede que as medidas de prevenção à Covid-19 continuem sendo adotadas, mesmo com os avanços da vacinação no município.
O primeiro caso da variante delta foi detectado na Índia, ainda em outubro do ano passado. De acordo com os primeiros estudos que analisam a cepa, esta mutação apresenta maior capacidade de circulação e está associada ao aumento das internações. Apesar disso, prefeito destaca que os cuidados para evitar a proliferação do vírus continuam os mesmos.
Segundo ele, a Sesa deve realizar ações de rastreio no município. Para isso, a pasta vai contar com apoio do Ministério da Saúde, que, na última sexta-feira, encaminhou uma equipe ao estado para auxiliar nas investigações. Os dados obtidos devem contribuir para a análise da situação epidemiológica destas cidades.
Desde o início do monitoramento da variante delta, o Paraná soma sete casos positivos. Apesar das novas confirmações, em nota, a Sesa afirma que a transmissão da cepa ainda não é considerada comunitária no estado, já que os casos foram identificados de forma isolada em diferentes cidades paranaenses.