Prefeitos analisam os desdobramentos da reorganização das regiões metropolitanas no Paraná
Na visão da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema, a iniciativa pode trazer benefícios importantes
A possibilidade de mudanças nas regiões metropolitanas (RMs), proposta pelo governador Ratinho Júnior em projeto de lei complementar enviado à Assembleia Legislativa na segunda-feira (22), pode abrir um novo capítulo para os municípios do Norte do Paraná.
Na visão da Amepar (Associação dos Municípios do Médio Paranapanema), a iniciativa pode trazer benefícios importantes. O presidente da entidade e prefeito de Cambé, Conrado Scheller, destaca que a reorganização busca dar mais coerência ao agrupamento de cidades.
Além disso, Conrado Scheller lembra que a Amepar já trabalha com 22 municípios e que, nesse novo cenário, a entidade pode ganhar ainda mais relevância como espaço de cooperação regional.
De acordo com a proposta, municípios que deixaram de integrar regiões metropolitanas terão mais autonomia, sem perder acesso a recursos estaduais.
O projeto também prevê planos de desenvolvimento urbano, conselhos de governança com participação da sociedade e políticas compensatórias para cidades que preservam recursos ambientais.
Curitiba mantém 29 municípios. Londrina passa de 25 para 6 cidades (Londrina, Cambé, Ibiporã, Arapongas, Jataizinho e Rolândia) e Maringá reduz de 26 para 5 (entre elas Sarandi e Paiçandu).
Por outro lado, estão extintas as RMs de Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Toledo e Umuarama. Segundo o governo, a medida moderniza a gestão, garante planejamento sustentável e maior eficiência no uso dos recursos públicos.